Estive lendo uma entrevista da Cláudia Jimenez em que ela se refere às críticas sobre seu namoro com o Rodrigo Phavanello. Ela tem 50 anos e ele 31. Quando pessoas de seu relacionamento perguntam, se referindo à diferença de idade, "onde você pensa que isso vai dar?" ela responde: "onde você acha que a vida vai dar?".
Interessante como as pessoas não se preocupam com o estar ou não feliz, estar ou não bem. A sociedade determinou que o homem deve ser mais velho que a mulher e chega a ser até cômica a situação inversa. Se um homem velho está com uma mocinha ele é aplaudido, afinal é um garanhão. Se a mulher mais velha está com um rapazinho com certeza ele está interessado em usufruir dos seus bens materiais ou então é porque "ela é boa de cama, está ensinando muita coisa a ele".
Diante disso, do quanto essa situação mulher velha/ homem jovem intriga a sociedade, podemos analisar o seguinte: onde andam os valores essenciais que devem existir em um relacionamento? amor, amizade, carinho, respeito, sexo, etc.
Até onde essa diferença pode influenciar na felicidade de quem vive a situação?
Claro que nem tudo são flores, afinal são duas gerações distantes uma da outra. Pensamentos, responsabilidades, conceitos e experiências bem diferentes, porém, quando há amor, essa diferença é contornada, mas se se tratar apenas de paixão, sem afeto, somente com interesses materiais, o relacionamento, como outro qualquer, não se sustentará.
Alguns homens mais jovens estão demonstrando ter mais experiência de vida que outros mais velhos que às vezes se comportam como crianças. O mais velho, de modo geral, vêm na mulher um objeto de desejo, ao passo que o mais novo tem o desejo de estar aproveitando a vida ao lado da mulher que ele ama. Ele pode devolver à mulher a alegria de viver, sem querer, é claro, generalizar.
Se formos levar em conta o lado espiritual não existe o mais velho e nem o mais novo, como diz uma amiga espírita que torce para que seu filho de 29 anos namore uma nossa colega de mais de 50, apenas nasceram em épocas diferentes.
Portanto, como diz a Cláudia Jimenez, o namoro é o recreio da vida e onde a vida vai dar?
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