E pra “re”começar vou relembrar aquela poesia(antiga mesmo) de Cassimiro de Abreu (alguém da nova geração já ouviu falar dele?).
Não vou postar porque eu goste de suas poesias, aliás, acho a maioria delas tristes, mas
meu pai gostava tanto dele, sempre estava a recitar alguma, portanto vou homenageá-lo
com esta, que é a que ele mais recitava..
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
Chega né, só um pedacinho está bom.
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